Numa deliciosa mistura entre história e ficção, Ronaldo Costa Fernandes tece este Vieira na ilha do Maranhão. Munido de um profundo conhecimento que confere uma dimensão realista ao romance, Fernandes escreve o célebre Padre António Vieira à sua maneira num Brasil do século xvii: um personagem ao mesmo tempo hábil e hesitante, sensato e crédulo, e, acima de tudo, humano. Com um humor e a picardia na escrita que dão um sabor de ironia aos arcaísmos, o livro traz uma série de personagens marcantes da fantástica galeria de tipos do Brasil seiscentista.