Mas olhe bem. Olhe como olhei para as velhinhas de Copacabana. Algumas ainda preservam os traços graciosos da juventude. Imaginei que pelo menos uma delas, sentada de pernas cruzadas no banco de pedra, devia ter sido de uma beleza explosiva por volta dos vinte, trinta anos de idade. Lembrei-me da crônica imortal de Rubem Braga: "Ai de ti, Copacabana! Os gentios de teus morros descerão uivando sobre ti, e os canhões de teu próprio Forte se voltarão contra teu corpo, e troarão; mas a água salgada levará milênios para lavar os teus pecados de um só verão!"