A fim de repensar as concepções acerca da língua, do ensino, da aprendizagem e das práticas pedagógicas, este livro levanta diversos questionamentos sobre a alfabetização como é praticada hoje nas escolas. Depois de analisar diversas falhas didáticas e tendências pedagógicas viciadas, a autora oferece alternativas que subsidiem a construção de uma escola que efetivamente ensine a escrever.Qual o sentido da alfabetização? Por que tantas crianças sentem dificuldade de ler e escrever? De que maneira as práticas de alfabetização podem contrariar a formação do sujeito autor e leitor? Até que ponto o ensino da língua escrita, no contexto da cultura escolar, configura-se como um esforço que não necessariamente amplia as relações entre o homem e o universo letrado? A fim de repensar as concepções acerca da língua, do ensino, da aprendizagem e das práticas pedagógicas, este livro está fundado na convicção de que colocar em e vidência os mecanismos de aprisionamento linguístico pode favorecer uma visão crítica da escola. Uma crítica que não se esgote em si, mas que, ao fundamentar o trabalho docente, subsidie a transformação do ensino. Afinal, compreender as falhas didáticas e as tendências pedagógicas viciadas é o caminho para a constituição de um sujeito "senhor de sua própria palavra" no contexto de uma escola que efetivamente ensine a escrever.