Um dos principais filósofos europeus, Bernard-Henri Lévy encara uma dupla tarefa nesse livro corajoso e fascinante. A primeira delas consiste em enfrentar sem meias palavras as formas atuais de antissemitismo, que disfarçaram o mais antigo dos ódios com uma nova e sinistra roupagem. A segunda, em rever os ensinamentos da Bíblia, do Talmude e da cabala, para refletir sobre a contribuição crucial da cultura judaica para a história do Ocidente. Os judeus vieram ao mundo menos para crer do que para estudar; não para adorar, mas para compreender, escreve Lévy, para quem a liberdade de pensamento, a reflexão moral e a vocação ao universalismo constituem o verdadeiro espírito do judaísmo. São elas e não a fé cega, o tribalismo e o sectarismo que relacionam os judeus à emancipação dos indíviduos e das nações e à defesa de todos os que são perseguidos, exilados e marginalizados.Um dos principais filósofos europeus, Bernard-Henri Lévy encara uma dupla tarefa nesse livro corajoso e fascinante. A primeira delas consiste em enfrentar sem meias palavras as formas atuais de antissemitismo, que disfarçaram "o mais antigo dos ódios" com uma nova e sinistra roupagem. A segunda, em rever os ensinamentos da Bíblia, do Talmude e da cabala, para refletir sobre a contribuição crucial da cultura judaica para a história do Ocidente. "Os judeus vieram ao mundo menos para crer do que para estudar; não para adorar, mas para compreender", escreve Lévy, para quem a liberdade de pensamento, a reflexão moral e a vocação ao universalismo constituem o verdadeiro espírito do judaísmo. São elas - e não a fé cega, o tribalismo e o sectarismo - que relacionam os judeus à emancipação dos indíviduos e das nações e à defesa de todos os que são perseguidos, exilados e marginalizados.