Pouco se conhece da história de importantes escravos que lutaram ativamente pela libertação de todos, como é o caso da culta e combativa escrava Luíza Mahin, que participou da revolta dos malês (1835) e da Sabinada (1837), e do seu filho, Luiz Gama, o abolicionista que, já no século 19, lavraria um dos mais ousados e libertários pareceres da nossa História: O escravo que mata o senhor, seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defesa.