A autora é uma historiadora com agudo humor, que se torna crítica acirrada ao falar, por exemplo, do Prozac.O filé-mignon deste livro é a depressão, romanticamente chamada de melancolia, doença que questiona os limites entre neurose e psicose. O percurso vai desde Hipócrates e Aristóteles que identifica a melancolia em homens excepcionais, passando pela seleção de Foucault, para se deter, lógico, em Freud e Lacan.