“Assim como Godard diz que faria filmes de ficção que fossem documentários e documentários que fossem como filmes de ficção, Cozarinsky escreve narrativas autobiográficas que são como ensaios, ensaios que são como narrativas. Vodu urbano é um livro de exilado. A Buenos Aires de Cozarinsky (o passado local) e sua Paris (o presente cosmopolita) são, ambas, capitais de uma nostalgia ao mesmo tempo retroativa e percebida. O vodu do escritor conjura o passado para exacerbar os desejos não acalmados e também para exorcizá-los.”