Curiosa por conhecer a história da arte concreta carioca fora dos marcos convencionais que circulam ainda hoje na literatura sobre o assunto, Glaucia Villas Bôas retoma o fio da história da arte concreta carioca desde o ano de 1946, quando é criado o Ateliê do Engenho de Dentro, no Centro Nacional Psiquiátrico Pedro II, até 1959, ano de lançamento do Manifesto Neoconcreto. Forma privilegiada dá visibilidade às relações, ações e aos discursos de artistas, críticos, jornalistas e poetas para contar a história do concretismo no Rio de Janeiro, indagando de que maneira se transformam ideias em um movimento artístico. A autora argumenta que o surgimento do concretismo na cidade do Rio de Janeiro se deve a três acontecimentos. (...)