Antes de o mundo ser mundo, antes de o homem existir, na era do vazio infinito, o nada reinava absoluto. Depois ouviu-se um bang, um Big-bang, e a vida surgiu, frágil e indefesa. E o que veio depois? Para Millôr Fernandes, veio o Kaos. Com um estilo único e inconfundível, Millôr recria a loucura cotidiana nesta peça que expõe as neuroses e coloca o dedo nas feridas da humanidade. Contra a apatia, o comodismo e a anestesia do senso crítico, Millôr administra doses de ironia pura. Nada escapa: nem os aiatolás, nem o lixo atômico, nem os meios de comunicação, nem a pobreza, nem a morte, nem Deus. Está tudo aqui, neste texto surpreendente e revelador. KAOS - BOLSOKAOS - BOLSO