O gabinete do doutor Blanc sobre jazz, literatura e outros improvisos é o segundo volume da coleção Aldir 70, que celebra os 70 anos do compositor Aldir Blanc. O livro reúne textos sobre jazz e literatura publicado por Aldir no site no.com no início dos anos 2000. Em O gabinete do Doutor Blanc o leitor terá contato com um Aldir amante de música e voraz leitor de livros policiais. Os textos, no entanto, não fogem das características mais marcantes de seu autor: são ácidos, repletos de ironias e trocadilhos no clássico estilo de Aldir."Já O gabinete do doutor Blanc: sobre jazz, literatura e outros improvisos taz textos inéditos em livro e revela um lado menos conhecido do autor: sua paixão por jazz e livros policiais. Retratados em crônicas (ou “improvisos”), foram publicados originalmente na extinta revista virtual Notícia e Opinião, o No Ponto. Editor de cultura da revista à época, Paulo Roberto Pires abre o livro com um ensaio sobre a produção dos textos que recebia e levanta a dúvida: “mas, afinal, o que publicávamos semanalmente? Resenha certamente não era. Crônica? Um pouco, às vezes. Muito sofisticados para serem rotulados ‘conversas’, demasiado informais para ganharem a etiqueta de ‘ensaios’, esses textos são mesmo improvisos”.No primeiro texto da coletânea Aldir escancara sua paixão: “jazz é vício. Não tem essa história de flertar com o lance, brincar com o material, dar uma cafungadinha e voltar, são e salvo, para o aprisco (bééé!) familiar. Jazz é feito paquerar a cunhada, passar a mão na mulher do amigo, beijar no elevador a colega de trabalho: começa leve, mas deixa cicatrizes profundas”.Luis Fernando Verissimo assina a quarta capa do livro e resume a relação do escritor com o gênero musical: “Aldir não é apenas um ouvinte de jazz. É um erudito na matéria, embora disfarce sua erudição com a leveza e a criatividade que se espera de qualquer texto seu, musicado ou não”. "