Caio Fernando Abreu, aqui tratado como Caio F. - sua assinatura - é motivo de uma leitura semiótica que se propõe a invadir o terreno do inusitado e perseguir às vertentes de sua escritura. Em alguns de seus contos e crônicas escolhidos pela pesquisadora, entranha-se um imaginário ainda não estudado mais profundamente. O livro se insere entre aqueles que tentam desvendar os mistérios que habitam os signos e, a partir de sua leitura, incorporar à luz do conteúdo imagético, os simbolismos que se apresentam. As obras de Caio F. configuram um prazeroso e ao mesmo tempo doído ritmo de significações. Estamos aqui envoltos também na dialética Jornalismo/Literatura que abre o livro tentando explicitar a importância dos dois gêneros no trabalho do escritor, bem como seu trânsito pela urbe contemporânea.