Não defendo a interpretação que dá margem para o homem salvar a si mesmo, nem uma explicação que faz dele um boneco inanimado, sem vontade própria. Fora do tabernáculo de Deus, preciso apelar para a própria responsabilidade do ouvinte. Mas, quando dentro, preciso apontar para a multiforme graça de Deus. Por meio de todos os objetos do tabernáculo, o Senhor nos mostra que ele nos salva. No altar, foi Ele que morreu por nós. Na bacia, foi Ele que nos lavou os pés. Como o candelabro, é Ele que ilumina nosso caminho. Na mesa, é Ele que nos providencia uma refeição celestial durante nossa peregrinação. No altar de incenso, é Ele que ora para que a nossa fé não desfaleça. Na arca da aliança é Ele que nos abraça e recebe.