A temática da inclusão escolar encontra-se presente nos discursos e políticas educacionais nos últimos anos, dessa forma, vemos crescer as tentativas de implementação de ações inclusivas no contexto escolar fazendo com que esta seja vista como a solução para a educação dos sujeitos com deficiência. Nesse viés o presente estudo, buscou responder como o princípio da autonomia se articula nas políticas de inclusão e influenciam as práticas educacionais desenvolvidas no Atendimento Educacional Especializado (AEE). Olhar para a escola significa compreender as ações que determinam os sujeitos, suas aprendizagens, seus conhecimentos, sua forma de ser e de se constituir. A autora buscou problematizar as questões relacionadas à educação inclusiva e discutir que, apesar dos supostos avanços ocorridos nos últimos anos a escola regular e a Educação Especial ocupam lugares diferenciados, mas ainda utilizam práticas segregacionistas e normativas para lidar com a deficiência. Procurou aprofundar o debate buscando compreender as teias que se enredam na proposta da educação inclusiva e como essas influenciam o contexto escolar, a educação dos sujeitos incluídos e a produção da autonomia dos mesmos.