O que você faria se tivesse apenas 12 horas de vida e uma carta a escrever? Esta pergunta, mais que um questionamento, é um convite para que pensemos na existência e na grande dádiva que representam a vida e as pessoas que fazem parte dela. Essa é a proposta do livro A última carta, inspirado no acidente com o submarino nuclear russo Kursk, em agosto de 2000. A obra apresenta o que poderia ser o conteúdo da carta encontrada no bolso de um dos tripulantes da embarcação, que, embora sobrevivendo ao acidente, escreveu para a esposa, em meio ao caos e no escuro, uma carta com suas últimas palavras, pouco antes de morrer no leito do oceano. Trata-se das últimas palavras de um homem que tem os medos e as incertezas sanados pela revelação da magnitude do amor e da vida que teve até aquele momento. William Douglas apresenta uma obra que alia poesia, condição humana e fé, levando o leitor a questionar a maneira como conduz sua vida e a importância das pessoas com as quais se relaciona ao longo dessa maravilhosa e indescritível jornada. Seu texto nos inspira a superar momentos difíceis e a fazer questionamentos sobre a vida, sendo perfeito para ser usado como estímulo para aproveitar um novo dia.