Considerado um texto revolucionário para a época, numa prosa quase poética, Laclos acompanha a evolução da mulher natural do nascimento à morte. Nos capítulos V e VI, o autor dá largas à sua imaginação erótica: cria uma mulher natural, livre, forte e saudável, que vive intensamente o seu primeiro encontro em plena natureza, descobrindo as delícias do sexo, sem conhecer o sofrimento ou o enfado provocado pelo casamento. Segundo Laclos, apenas uma revolução preconizada pelas próprias mulheres é capaz de alterar e transformar a sua situação.