As cartas de Flaubert são uma das maiores obras-primas epistolares da era moderna, só comparáveis à correspondência de George Bernard Shaw, ou às cartas entre Walter Benjamin e Gershom Scholem, ou entre Edmund Wilson e Nabokov. De forma mais tocante do que qualquer outro documento de sua vida, essa extraordinária correspondência aborda os mistérios da criatividade e da personalidade, e as alquimias da sobrevivência. Ela nos permite confrontar as mesmas questões de acordo com as nossas próprias obsessões, nossas dores e triunfos, nossos fracassos.