Na presente edição, atendendo a inúmeros pedidos, introduzi um novo capítulo destinado exclusivamente à análise de resolução de algumas questões dos principias concursos para a magistratura nacional, na esfera estadual e federal. Optei por não redigir as sentenças. Ao invés disso, tentei desvelar o raciocínio por trás da identificação das questões jurídicas e dos argumentos jurídicos em cada questão. Apresentar simplesmente as sentenças já prontas manteria ainda encoberto o raciocínio por trás da confecção das respostas. O ponto central foi, portanto, esse raciocínio, que, de resto, aplica-se não apenas às provas de sentença, mas também ao mundo real, ante uma petição inicial e uma contestação. Devo deixar claro que, seguindo a filosofia do livro, não me detive no direito material, para não perder o foco do que realmente importa aqui: a forma da sentença cível e o raciocínio utilizado para estruturá-la e redigi-la. Será tarefa de cada leitor, de cada candidato, pesquisar e dar a forma final às sentenças apresentadas em cada uma das provas comentadas. As provas comentadas foram escolhidas tendo em vista a diversidade de situações apresentadas nos enunciados, o grau de dificuldade e as matérias mais comumente exigidas pelas bancas examinadoras, ao mesmo em que procuraram dar uma mostra dos principais e mais recentes concursos para a magistratura do país. Espero nas próximas edições adicionar mais comentários. Uma vez mais, agradeço aos leitores pelas críticas, sugestões e pelo incentivo constante. O aperfeiçoamento desta obra somente tem sido possível pela leitura atenta e generosa que vocês lhe têm dedicado.