Percebendo a escola como uma organização social, a autora considera que aí as mudanças são lentas e não se fazem por medidas vindas de fora dela. Atenta aos aspectos de burocratização da escola e às influências que sobre ela são exercidas pelo contexto social em que se encontram, interessou-se pelo estudo do impacto da proposta de mudança na sua organização interna, decretada pelo governo do estado de Minas Gerais no período de 1992-1998. Nesse intento, parte da contribuição de autores portugueses para incorporar o referencial da cultura organizacional da escola como instrumento para análise das mudanças nela efetivadas como resultado de tais propostas.