Max Martins nasceu em 20 de junho de 1926, em Belém do Pará. Seus primeiros textos foram publicados no jornal O Colegial. Entre 1946 e 1951, passa a publicar regularmente no suplemento literário da Folha do Norte os poemas que viriam a integrar o seu livro de estreia, O estranho (1952). Com edições esparsas durante as décadas de 1950 até o final da de 1970, Max publicou intensamente durante toda a década de 1980. É nesta década também que constrói a sempre sonhada cabana na praia do Marahu, na ilha do Mosqueiro, emblemática dentro de sua obra, e mantém intensa cooperação com Age de Carvalho, com quem passará longa temporada de seis meses em Viena, Áustria, em 1990. De 1991 a 1994, dirigiu a Fundação Cultural Casa da Linguagem, em Belém. Em 1993, recebeu o Prêmio Olavo Bilac de poesia, da Academia Brasileira de Letras, pelo livro Não para consolar. Sai na Alemanha a tradução de Para ter onde ir (Der OrtWohin), de Burkhard Sieber, em 2006.