A partir de fevereiro deste ano, a Igreja católica entrou num terremoto de grandes dimensões. A renúncia do papa Bento XVI quebrou uma tradição de mais de quatrocentos anos. O conclave que se seguiu foi bastante aberto, e terminou com uma relativa surpresa. Relativa porque o argentino Jorge Bergoglio já tinha sido muito bem votado no conclave de 2005. O que não se sabia é o tipo de pessoa que ele era, e que começou a despontar desde o momento em que apareceu na sacada de são Pedro, pedindo ao povo que rezasse por ele. De lá para cá, o mundo entrou numa verdadeira "franciscomania", confirmada na viagem triunfal ao Brasil.