A exigência de que o bailarino moderno se desdobrasse, ou seja, fosse capaz de ser intérprete, criador e executor do movimento e do gesto se apresentou de forma pioneira nos Estados Unidos. O objeto central desta obra é analisar a modern dance e suas relações com as sociedades urbano-industriais, particularmente nos Estados Unidos. Algumas questões surgem para serem respondidas neste trabalho: qual o legado do ballet clássico presente na modern dance? Qual o papel da ruptura e da permanência neste quadro modernizador da dança americana? Qual o lugar da ambivalência neste cenário expressivo da modern dance? Na busca do objeto central, surgem questões relevantes como a relação entre as metrópoles e o corpo e questionamentos sobre o self control, vital para o progresso da modern dance nos Estados Unidos. Todo esforço caminha no sentido de que a arte e a ciência possam comungar, senão de respostas, pelo menos de questões referentes à alta modernidade.