Três estudiosos lançam luzes sobre as concepções e práticas religiosas no Egito antigo, analisando de que maneira aquele povo buscava respostas a questões como a origem dos deuses e do universo, as ligações entre a vida e a morte, o propósito do sofrimento, como encontrar felicidade, entre outras. Os autores também procuram identificar as diferenças entre os mitos e experiências religiosas do homem comum, que buscava na religião uma saída para sua realidade de privações e sofrimento, e da elite intelectual, cuja religiosidade estava associada à paz e à celebração. O estudo revela as transformações na maneira de representar e pensar o divino ao longo da história egípcia, e, acima de tudo, aponta os caminhos para entendermos como esta rica civilização procurou buscar na religião o significado da vida.