A presente obra traz para a cena literária uma discussão acerca da ancestralidade pautada na palavra cuja singularidade mantém-se desde os primórdios ancestrais na África e na diáspora com suas diversas práticas culturais, tendo em vista que todas as decisões são negociadas comunitariamente por intermédio do ancestre que norteia o grupo ou os grupos sociais vigentes no sistema em questão. O sujeito é a síntese, o lugar de acolhimento do ancestral, o ambiente promissor do elo entre o ontem, o hoje e o amanhã. Diante disso, procura-se aqui identificar os movimentos trilhados pelos autores para trazer para o espaço literário a ancestralidade que nos alimenta. Os ancestres conceitualmente são entes escolhidos, os preexistentes, detentores da força vital, capaz de organizar o mundo a nossa volta com o equilíbrio necessário para os mundos vegetal, mineral e animal. [...]