Quais as principais causas da desigualdade entre as nações? Como as superpotências devem se comportar em relação umas às outras e, também, na interação com os Estados ditos periféricos? Mesmo na ausência de um governo mundial, há sentido em se falar numa suposta "sociedade internacional"? Que papel está efetivamente reservado às organizações que se propõem a mediar conflitos e a incentivar a cooperação entre países? De Lênin a Henry Kissinger, de Raymond Aron a Woodrow Wilson, os 50 grandes teóricos e estrategistas reunidos neste livro atestam a multiplicidade de possíveis respostas para tão polêmicas questões. Ao revelar afinidades e controvérsias entre os autores, analisando criticamente a obra e a carreira de cada um deles, este livro evidencia que as Relações Internacionais constituem, de fato, a um só tempo, uma ciência e uma arte. E mostra que, numa era de confrontos globais e ameaças planetárias, de sua prática talvez dependa o destino de toda a humanidade.