A ideia de que a sexualidade é apenas um dos impulsos primitivos do ser humano tem reduzido enormemente a nossa compreensão do seu sentido mais abarcante e auto-realizador. Embora na maioria das culturas atuais a sexualidade seja vista como um dos instintos substanciais e um fator dominante quando se considera a natureza animal do ser humano, ela não pode ficar restrita a apenas esse entendimento. Na verdade, o que ela faz por nós, em todos os níveis, é levar-nos a uma compreensão de que estamos aqui para realizar a tarefa do Amor: atrair o espírito e a matéria para a forma mais íntima de cooperação e unidade. Nesta obra, a sexualidade será tratada no seu sentido mais amplo, essencial e profundo, aquele que vai muito além da força que atrai dois seres para um contato físico e sexual.