Viena, virada do século. Capital de um império em progressiva decadência, cenário freqüentado por Freud, Wittgenstein, Paul Klee, Egon Schiele. Robert Musil e Arthur Schnitzler. O palco ideal para as críticas ferinas e bem humoradas de um jovem e brilhante jornalista chamado Karl Krouss (1874-1936). Temido, odiado ou venerado pelos seus contemporâneos, foi editor por 37 anos da revista Die Fackel ( O Archote ), além de romancista, poeta, ensaísta e lingüista. Mas tinha um apreço especial pelos aforismos, através dos quais externava mais diretamente suas críticas às instituições e à moral de sua época