Política externa norte-americana no Oriente Médio e o jihadismo tem como objeto de investigação o fenômeno jihadismo, movimento de insurgência/terrorista islâmico, como resultado retaliatório do processo de violência simbólica e fática exercido pela política externa norte-americana. Busca-se analisar o desenvolvimento do discurso universalista cosmopolita na política externa norte-americana, ao final da Primeira Guerra Mundial, por meio da tradição de política externa wilsoniana. Os EE.UU., ao se consolidarem como potência mundial, saíram gradualmente do seu posicionamento isolacionista, justificando ações interventivas militares e de expansão do comércio, como fator de equilíbrio e paz entre os povos, e na universalização do modelo político democrático ocidental e dos direitos humanos. As ações norte-americanas no Oriente Médio, com grande ênfase no contexto contemporâneo, justificaram na pretensão cosmopolita wilsoniana, a exemplo de ações militares no Afeganistão, [...]