Hugo Peixoto é a linguagem. Ou bem transforma os personagens sofridos, humildes, sozinhos em palavras puras que nos tocam o coração. Os finais inacabados nos convidam a escrever junto com ele, a participar da história, porque só é possível construir um mundo novo a várias mãos. Treze contos que representam o vazio, a violência, a falta de sentido, a solidão, a prisão do corpo, a pandemia de Covid-19. Todos eles escritos para revirar nossas entranhas. Sabemos do absurdo que acontecerá com os personagens, mas os acompanhamos até o fim, como se disséssemos: Vocês não estão sós.