Criar filhos não é tarefa fácil. E fazer desta convivência pais versus filhos algo natural e harmônico administrando as adversidades do dia a dia é um processo cada vez mais trabalhoso. Diversos fatores da vida moderna contribuem para isso: a falta de tempo para ouvir, a impaciência dos pais, a projeção nos filhos de suas próprias expectativas, ideias e frustrações, entre outros. Não existem pais nem filhos ideais. Por isso mesmo, Pais e mães conscientes destaca os desafios que são naturais na educação de uma criança e de que forma é possível tirar proveito das lições emocionais e espirituais para usá-las em prol de nosso próprio desenvolvimento. Doutora em Psicologia Clínica pela Universidade de Columbia, Shefali Tsabary trata do tema com uma linguagem simples usando diversos exemplos inspirados em casos reais. Um dos pontos primordiais é a percepção de que a criação dos filhos não deve ser encarada como a fabricação de um novo minieu, mas sim estimular da melhor forma alguém que possui sua própria identidade. Libertar os filhos da necessidade de nossa aprovação, educar a partir da sanidade e não de nossas próprias feridas, arquivar e não transferir para a criança grandes expectativas e saber lidar com os erros de seu filho são alguns temas abordados no livro. Para Tsabary, criar um filho pequeno é a nossa maior oportunidade de mudança. Se estivermos abertos para isso, nosso filho agirá como nosso guru. Mas a prática frequentemente expõe os pais a situações conflituosas entre a mente e o coração, de tal forma que a tarefa de educar uma criança pode ser comparada a andar na corda bamba. Administrar os diferentes tipos de egos, respeitar o espaço da criança, seu tempo, e suas necessidades são desafios essenciais na criação dos filhos. Não existem pais nem filhos ideais. E fazer da convivência familiar algo harmônico é um processo cada vez mais trabalhoso. Doutora em Psicologia Clínica pela Universidade de Columbia, Shefali Tsabary aborda, em Pais e mães conscientes, alguns dos principais desafios da árdua tarefa de educar, começando por entender que a criação dos filhos não deve ser encarada como a fabricação de um novo minieu, mas como a chance de estimular da melhor forma alguém que possui identidade própria. Comparando a educação de uma criança ao ato de andar numa corda bamba, em que os pais precisam se equilibrar o tempo todo entre o coração e a razão, a autora defende que criar um filho é uma grande oportunidade de mudança e crescimento. E também uma prática diária e um exercício de aceitação do outro e de nós mesmos.