A presente obra debruça-se sobre a literatura homoerótica produzida em Portugal no contexto do Pós-Revolução dos Cravos, de 1974. O texto discute as múltiplas vias de leitura da questão de gênero e do homoerotismo, partindo de uma discussão sobre a apropriação do conceito de "Pós-Moderno", aplicado à literatura portuguesa, para, a partir de um cenário global pré e pós 25 de Abril de 1974, centrar-se em obras de três escritores importantes neste cenário: Guilherme de Melo, Natália Correia e Mário Cláudio.