Já em 1984 me debrucei sobre o tema diante de sua enorme relevância. Na ocasião, não obstante a previsão expressa na Lei de S/A sobre o instituto do Acordo de Acionista, o tema ainda era explorado de forma incipiente na academia, sendo objeto de grandes dúvidas sobre os seus efeitos na esfera e funcionamento das sociedades anônimas. (...) Hoje estamos diante de uma ainda maior sofisticação e complexidade das relações societárias, fruto do desenvolvimento das atividades empresariais e das crises que têm acometido nosso mercado de capitais. Daí porque o acordo de acionistas se mostrar instituto bastante profícuo para a organização das relações societárias. A obra de Gustavo Deucher Brollo apenas confirma essa percepção. Em uma linguagem simples e direta, o jovem advogado faz um retrospecto dos apontamentos acadêmicos sobre o instituto, tornando de fácil compreensão temas que, em outras épocas, desassossegaram muitos juristas. [...]