Esta obra analisa discursos sobre o Brasil em distintas formas de contato - entre o europeu e o brasileiro e entre a sociedade ocidental e o índio. Procura compreender os efeitos de sentidos produzidos nessas condições culturais e histórias. Observando desde o reconhecimento da injunção ao sentido imposto pelo colonizador até a explosão de sentidos com seus muitos matizes, do poder, que produzem e deslocam sentidos para os brasileiros. Questões teóricas se impõem - Como do nonsense se faz o sentido? Como, diante de um novo mundo, com coisas, seres e paisagens ainda não nomeadas, se vão constituindo sentidos e sujeitos? No discurso das descobertas caminha-se em um processo em que sentidos chegam e se transformam em outros, abrindo um vão para a especificidade de uma história particular, na sua forma no entanto plural - as histórias do Brasil.