Datado da Bahia, 2 de julho de 1759, o Recitativo e Ária, de autoria anônima e dedicado a José Mascarenhas de Melo, é considerado uma das peças musicais mais antigas do Brasil, destacando-se pelo fato de seu texto literário vir escrito em português, e não em latim, como era então usual, e ainda por sua natureza profana, ao contrário da maioria das obras musicais do período colonial brasileiro conhecidas até agora. Mascarenhas foi o primeiro presidente da Academia Brasílica dos Renascidos, da qual o árcade mineiro Cláudio Manoel da Costa também era membro. Os manuscritos originais compõem-se de partituras de voz, na clave de Dó, primeiro violino, segundo violino e baixo. Foram identificados e restaurados por Régis Duprat, que preparou um estudo crítico sobre a obra. Além da transcrição, a edição traz a reprodução fac-similar dos manuscritos originais e texto bilíngüe português-inglês. Durante muito tempo, essa peça, de 1759, foi considerada a mais antiga partitura musical do Brasil, até serem descobertos os manuscritos de Mogi das Cruzes, São Paulo, que datam de 1730/1735 (ela é de 1759). Trata-se de homenagem a um mecenas da Bahia, por sua recuperação de uma moléstia, providenciada pelos companheiros da Academia Brasília dos Renascidos, por ele mantida. O livro reproduz o manuscrito original e os estudos do professor Régis Duprat, seu descobridor e responsável pela transcrição musicológica do documento. Durante muito tempo, essa peça, de 1759, foi considerada a mais antiga partitura musical do Brasil, até serem descobertos os manuscritos de Mogi das Cruzes, São Paulo, que datam de 1730/1735 (ela é de 1759). Trata-se de homenagem a um mecenas da Bahia, por sua recuperação de uma moléstia, providenciada pelos companheiros da Academia Brasília dos Renascidos, por ele mantida. O livro reproduz o manuscrito original e os estudos do professor Régis Duprat, seu descobridor e responsável pela transcrição musicológica do documento.