O pequeno príncipe, de Saint-Exupéry, de tantas leituras e releituras, sempre em sentinelas algumas inspirações, mais do que isso, provações! Em um determinado dia, embriagado pelo vinho de Dionísio, a inspiração me tomou por sobressalto. E me arrebatou a uma prazível criação. Foi como me empurrassem a um escarpado, placidamente, tomado pelo voo da águia, extasiado pelas palavras que em mim despertavam o daímôn. Então, eis que sou tomado pela provocação dionisíaca. E se Nietzsche tivesse lido esta obra, o que ele nos revelaria? Provocava-me Dionísio! Ultrajava-me Dionísio! Tomado por uma cefaleia, que só se aliviava com ajuda de Hefesto, saltavam as palavras da minha imaginação. Então o texto que segue tem o desafio em apresentar à eudaimonia nietzschiana sobre o Pequeno Príncipe. Eis, aí, O Pequeno Príncipe de F. Nietzsche.