Neste livro sobre a amizade no contemporâneo, o peso das quimeras é dissipado pela força das imagens e das palavras. É uma escrita elaborada por um corpo ereto, curioso, atento ao que as cidades têm a dizer ou silenciar sobre as tramas da amizade. Nas páginas desta obra não encontramos o otimismo dos empresários da felicidade à venda no mercado, ou o pessimismo dos intelectuais que ignoram o que extrapola os limites das suas angústias. Inexistem otimismos ou pessimismos que façam curvar um corpo sob um céu cinzento. Amizades Contemporâneas: inconclusas modulações de nós problematiza a tensão recorrente nos modos de subjetividade do presente, apostando nas amizades como pontos cruciais mas jamais únicos ou primordiais de um jogo biopolítico vital e ininterrupto. Desacreditando da certeza que sufoca a história em um suposto fim, engendra-se uma ética da estrangeiridade a fim de passar junto a um mundo que simultaneamente estranha e aclara a força subjetiva do capital e dá passagem a que algo diferente desta mesma força possa ser inventado.