Licor de Canela crônicas de quem tenta ver o mundo do sótão da liberdade e da irreverência em relação a mitos do pensamento mágico, ou a cinismos da política internacional, ou à imprudência humana quanto aos problemas ambientais. Há também a visão lírica de netas e neto, a paixão do Cerrado, dos matos, do mar, lembranças da infância baiana, incursões de senso crítico da política, da religião e dos usos e costumes do cotidiano. Certos impulsos cívicos levam o escritor a fugir da neutralidade e não se abster da polêmica ou da opção política ou ético-filosófica. É preciso, porém, sutileza no dizer, e profundidade no pensar, na esperança da cumplicidade do leitor. E que a leitura lhe seja leve e proveitosa.