A nossa sociedade mudou nas últimas década e passou a consumir cada vez mais. Com isso o mercados diminuiu a vida útil dos produtos e se preocupou em ampliar em larga escala a oferta de novos produtos. O resultado é que o produto comprado hoje, amanhã já é superado por outro com mais funções e recursos. Outra característica recente que adveio com o consumo foi a competitividade, isto é, as pessoas querem ter para serem as melhores, as que possuem os objetos mais cobiçados, como se o ter e o querer fossem sinônimos de felicidade. Ciente dessa ânsia de consumir o mercado desenvolveu importantes estratégias, em especial no tocante à propaganda e à publicidade a fim de enaltecer e até supervalorizar a chegada de um novo produto. A corrida por novos consumidores e/ou pela compra de produtos possui ingredientes que são legais como o merchandising, comum em novelas, os comerciais e anúncios, nos quais, se destacam as qualidades do produto. Todavia, na busca pelo lucro a lisura, por vezes, dá a vez a caminhos errôneos ao consumidor, falsos, enganosos. O consumidor é enganado por publicitários e empresas que somente se preocupam com o lucro, assim, induzem as pessoas a erro a comprarem coisas que nem sabem ao certo para que ou por quê compram. As estratégias estão protegidas e disfarçadas, como em uma mensagem subliminar em uma novela, em uma campanha publicitária maciça, comum em grandes filmes com lançamento mundial, um teaser, os demais artifícios. E como proteger esse consumidor? A fim de evitar a trapaça e à indução ao erro, a obra de Antonio Baptista Gonçalves se preocupa em analisar o reflexo da publicidade e da propaganda no cotidiano do consumidor com uma ampla análise teórica, em um primeiro momento , posteriormente, jurisprudencial que tem por objetivo instrumentalizar e auxiliar aqueles que são ou poderiam ser enganados pelas empresas pouco probas. Aprenda a se proteger e a lutar pelos seus direitos!