"O título e o subtítulo já dizem com suficiente clareza o sujeito que reflete (= a vida consagrada), o problema sobre o qual reflete (= o seu futuro) e as alternativas diante dele (= medo ou esperança). A abordagem é feita em chave de leitura positiva. De forma essencial e esquemática, indica num primeiro breve capítulo - e propõe no segundo, explicitando o que isso significa na prática - o significado de uma atitude profética com respeito à vida consagrada e ao seu futuro. Nos capítulos 3, 4 e 5 mostra alguns caminhos praticáveis - três, para ser preciso - nos quais futuro é sobretudo qualidade da vida, mais do que quantidade dos seus dias. Se é verdade, como diz o Papa Francisco, que o tempo é superior ao espaço, a abertura ao futuro não se dá automaticamente, ou por um espontâneo cálculo aritmético dos dias que se sucedem um ao outro, mas só graças à qualidade da vida e do vivido. [...]