O método das contradições é o modo como Britto aborda o modernismo brasileiro e seus desdobramentos. Sua reflexão parte das vanguardas europeias e da Semana de 1922 para chegar à bossa nova e à tropicália. Nesse trajeto, são analisadas as relações da literatura, da música e da educação com os problemas culturais, sociais e políticos do país. O autor argumenta que as contradições do modernismo brasileiro são as de nosso comportamento lírico – ora intimista e individual, ora crítico e social. Apresentação Glauber Rocha Sumário Apresentação – Glauber Rocha Jomard, o carbonário – João Carlos Teixeira Gomes Autoapresentação Ao Leitor Do Método e do Modernismo O que é (e não é) o método das contradiçõesEsclarecimentoA primeira contradição do modernismoContradições da cultura européia na épocaimpulsão lírica x pensamnetobeleza-convenção e beleza-consequênciaTrês contradições no desenvolvimento do modernismoParágrafo das conseqüênciasUma teoria à margem.As Contradições do Comportamento Lírico Confirmação de Manuel BandeiraIndagações sobre o comportamento líricoResposta a uma crítica préviaO poeta, a lenda e seu descréditoDos sentimentos individuais ao desejo de libertaçãoBreve apêndice: dois poemas de Manuel BandeiraDa impregnação regionalista ao lirismo crítico.Da Modernidade na Educação Nova As perguntas de aberturada compreensão artística ao problema educativoA situação-momento educacional brasileiraO primado da educação ou da economia? Correlação entre fins e meios pedagógicosDebate entre a escola tradicional e a escola novaEducação, arte e ciência.Até o Neomodernismo e a Poesia de Vanguarda Retorno da educação para a arteDa explicação à consideração do poemaO cálculo e o acaso em João Cabral.De Noel Rosa à Bossa Nova A f(p)onte comum do lirismoPrimeiro ato modernista de Noel RosaDas emboladas (regionais) ao samba (nacional)O que é bossa nova – em texto de Jobimos primeiros ensaios da bossa nova nacionalistaA bossa nova tem opinião.Posfácio: Da Tropicália à Antropofagia: Eterno Retorno do Outrem