O que significa justiça juvenil? Como esta jurisdição especializada surgiu? Que modelos utilizou? O que propôs em cada momento histórico? Como se desenvolveu no Brasil? Nosso atual sistema está de acordo com tendências contemporâneas? Que abordagens deveriam ser extintas? Quais as bases para um novo sistema de justiça juvenil? Que propósitos deve perseguir? Perguntas valem mais que respostas. Permitem buscar alternativas ao invés de perpetuar falhas. Para isso, é necessário que se busque de maneira reflexiva e desprendida questões pertinentes, certeiras, capazes de abranger diversos contextos e deles extrair a verdade. Este é o objetivo de (In)Justiça Juvenil: desconstrói o senso comum ao mesmo tempo que costura diferentes perspectivas de realidade. Sintetiza cenários relevantes, da Roma antiga ao Brasil atual, reavaliando a construção de uma Justiça especializada para adolescentes infratores. Gustavo Schneider de Medeiros apresenta também um novo repertório de ideias. Almeja repensar práticas jurídicas e estratégias aplicadas por nossas instituições. Temos hoje novas e ótimas alternativas. Continuar a negá-las parece tolice. Até quando?