Freud inaugurou um novo campo de saber sobre o funcionamento psíquico e a subjetividade, preconizando uma abordagem original das "doenças da alma" que escapavam à compreensão dos saberes tradicionais de sua época - o religioso e o médico. As doenças da modernidade devem ser pensadas na relação sempre conturbada do sujeito com o mundo - o mal-estar na cultura. Freud as interpretava à luz de seu tempo e contexto sócio-histórico-cultural. Então quais modificações a cultura promove, se é que promove, no sintoma individual e social? E que efeitos a modernidade provoca nas subjetividades contemporâneas? Estas são algumas das perguntas que orientam os artigos que compõem este livro.