Este livro mostra o fascínio da arte egípcia sobre a possibilidade de uma imagem que não recusa sua dimensão material. Segundo o autor, a forma egípcia explicita a matéria como o lugar que vai ser exercida a união e não a separação. Os egípcios não querem se livrar do corpo para salvar o espírito; querem conservar o corpo para conservar o espírito. Por isso, esta arte é uma expressão de uma visão de mundo integradora, que busca na matéria a estabilidade necessária para a manifestação da vida, desafiando, assim, a transitoriedade do tempo.