O estado de permanente transição a que estamos condicionados talvez seja a essência inegável da vida. Tudo o que remete à passagem do tempo revela mutação. Lentas e graduais, ou bruscas e repentinas, as diversas transformações irrompem como movimentos definidores da identidade e construtores da trajetória. Os autores acreditam que a poesia é uma das formas mais frutíferas de expressão das metamorfoses. E, quase sempre, não se pode prever qual é o resultado das mutações. Então fica o mistério. É como tentar descobrir o segredo da crisálida.