Em Lume do dia de Márcia Chieppe , a luta com a palavras citada por Drummond é convertida em um atravessamento epifânico, onde o não-ser da natureza é como um Sol para a luz de vela do ser-dos-poemas, um ser sempre em estado de límpida obscuridade, que um mundo inautêntico ignora porque ignora sua própria ausência de aura e vida interior, aqui os poemas são uma recuperação da essência e não o simples fruto da contemplação lírica.