Festa Inventada, de Nanci Fernandes Manzano, resulta do questionamento, frente ao mundo, à cata de razões, medos, raízes metafísicas, sem desmerecer um engajamento perante a vida. Amor, solidão, autobusca, embates nem sempre harmoniosos diante das frustrações vivenciais, permeados por desequilíbrios e conflitos mal assimilados pelo Eu interior, levam-na ao lirismo e à autocontemplação. Partindo de uma visão suave (Primícias), passa pelo posicionamento diante da realidade (Desconsolo), por razões interiores (Coceiras Metafísicas), para finalmente iluminar alguns perfis humanos (Perfis).