Dribles, manobras, braçadas, golpes, identidades, negociações, conflitos, sociabilidades, gestualidades, visibilidades, agenciamentos, alteridades, espetacula­rizações. Como registrada certa vez, por um dos organizadores em seu caderno de campo, a fala de um jovem boleiro traduzia: tem que ter categoria. De maneira muito perspicaz, a agenda esportiva estabelecida no país que os organizadores preferem denominar de década esportiva dos Jogos Pan-Americanos (2007) aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos (2016), é o objeto das incursões multidisciplinares desta coletânea. Nessa média duração conjuntural, há no entanto outras temporalidades significativas. Além dos tempos específicos de cada ensaio e de cada prá­tica esportiva analisada, entrelaçam-se gerações de pesquisadores, seja como autores seja como referências aos balanços bibliográficos mais amplos e às revisitações pontuais apresentadas. [...]