Diários públicos (2001-2011) enfatiza o apagamento (o esquecimento, portanto), enquanto a série Nomes próprios (1996-2003), presente na segunda parte do livro, tem em seu centro a resistência ao esquecimento, a tarefa infinita de construção da memória. Enquanto a matéria essencial de Diários públicos são os jornais impressos, Em Nomes próprios a matéria primeira são vestígios de pessoas desaparecidas na Shoá, o extermínio dos judeus europeus durante a Segunda Grande Guerra.