Frente ao intenso processo de desemprego imposto pela lógica do capital, as respostas dos trabalhadores também se ampliam e se intensificam. Contra a visão de uma tecnologia neutra e fetichizada, o autor explora alguns caminhos possíveis da apropriação coletiva dos meios de produção nas 'fábricas recuperadas' na América Latina. Ele também faz uma extensa revisão bibliográfica dos autores críticos das forças produtivas e afirma que estas há muito se converteram em 'forças destrutivas'. Na argentina, várias empresas foram abandonadas pelos patrões e estão sendo 'recuperadas' pelos trabalhadores que hoje estão no seu controle, direção e gestão.