Dispensável, a rigor, qualquer apresentação, diante do admirável prefácio de Geraldo Augusto de Almeida, um dos melhores cidadãos que já conheci, Desembargador querido e respeitado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. À generosidade do autor principal, a homenagear-me com recorrente solicitação, enxotei a modéstia e decidi fazê-la. Não tive acesso ao texto completo, de mais de quinhentas páginas, bastando-me com resumo dele, a revelar pesquisa séria e induvidoso conhecimento da matéria. Aos magistrados da jurisdição especial oferecem os autores obra digna, extraída do testemunho de quem, desde o início, se entregou à gratificante responsabilidade de fazer justiça aos carentes e necessitados, até então marginalizados. Estou convencido da relevância e oportunidade do livro, sobretudo nesta fase em que o sonho de muitos se tornou realidade: os Juizados Especiais, mercê do testemunho de seus juízes, cresceram e se tornaram respeitados. Mais: enriqueceram a cultura jurídica nacional e revelaram quanto pode o ser humano no exercício do ofício, se temperado com amor e respeito ao jurisdicionado.