Organizado em torno às inúmeras articulações possíveis entre psicanálise e clínica ampliada, este livro é o segundo de uma série derivada de encontros entre pesquisadores interessados em ampliar o objeto da clínica e em pensar modos de intervenção a partir das relações entre os processos de subjetivação e manifestações do sofrimento psíquico, revisando criticamente os pressupostos e os modelos das classificações normativas para produzir outros modos de saber e fazer no campo das práticas psicológicas. Para tanto, mantemos sempre atuais dois movimentos profundamente interligados: reconhecer os limites dos saberes relativamente às singularidades das produções de subjetividade e, a partir daí, deixar-se arrebatar pelas diferenças, produzindo projetos terapêuticos igualmente diferentes e fazendo dos limites dos saberes suas aberturas para mundos possíveis.